Governo do AM terá de dar explicações ao TCU sobre Arena da Amazônia

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Valmir Campelo, deu prazo de 15 dias para que o Governo do Amazonas se manifeste sobre os problemas encontrados na obra da Arena da Amazônia, estádio que vai sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014 em Manaus.

Somente após as justificativas do Estado é que o ministro-relator, que já tem um relatório preliminar, vai se posicionar a respeito dos “pontos controversos” do empreendimento. Foram identificados cerca de 50 itens com sobrepreço entre eles o valor pago à administração da obra, nas cadeiras do estádio, na estrutura metálica da cobertura e fachada, assim como falhas no projeto básico.

Segundo o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), Érico Desterro, que esteve nessa quarta-feira (8), pela manhã com o presidente do TCU, os problemas encontrados podem impactar no valor total da Arena da Amazônia, orçada em R$ 532 milhões.

Desse montante, o BNDES vai emprestar R$ 400 milhões, mas até agora somente R$ 800 mil foram liberados por conta das pendências encontradas pelo Tribunal de Contas da União. Com 35% das obras concluídas, o Governo do Amazonas já investiu R$ 70 milhões.

“Às vezes, esses relatórios são feitos baseados na realidade de São Paulo, às vezes, até em uma realidade fora do Brasil. Nós, que somos da região, sabemos que vivemos em um ambiente peculiar: frete alto, condições climáticas adversas, uma série de aspectos que precisam ser esclarecidos aos órgãos de controle para que tomem conhecimento dos problemas e definam se há de fato sobrepreço ou não se não existe. Se for sobrepreço, tem que mudar, aditivar o contrato e corrigir o assunto”, comentou o presidente do TCE-AM.

Em outra frente, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e o presidente do TCE, reuniram-se com o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, para pedir rapidez na análise dos itens irregulares que foram detectados pela controladoria. A CGU também encontrou sobrepreço e erros no projeto básico.

“Viemos pedir que a atuação da CGU seja ágil, não que seja frouxa. Ninguém quer que (a fiscalização) amoleça, mas que haja um trabalho em conjunto”, declarou Vanessa Grazziotin.

FONTE: Portal Acrítica.

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